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As fibras de celulose são higroscópicas (propriedade que certos materiais possuem de absorver água). Sua estrutura tubular oca é essencial em todas as plantas e árvores, sendo parte importante no processo de fotossíntese e osmose.
Na argila, estas fibras de celulose formam uma rede de “palhas ocas” que absorvem a umidade e ficam flexíveis.
Desta forma conseguimos fazer placas finíssimas e com alta resistência enquanto úmidas.  

É por causa dessa característica da celulose, a de atuar como uma rede, unindo as partículas de argila, que a massa ganha resistência e resiliência ao stress.
Camadas de paperclay em diferentes níveis de umidade podem ser sobrepostas e emendas e junções podem ser feitas com bastante tranquilidade. 
É possível “remendar” ou acrescentar massa em uma peça em ponto de couro ou de osso com bastante segurança, e mais que isso:  podemos fazer colagens de pedaços já secos de argila! 

No paperclay, quando a argila retrai, a rede de tubos de celulose também se contrai.
Argilas diferentes na textura, cor e plasticidade podem ser usadas em um único projeto.
Também é possível fazer junções de massas tradicionais sem papel com massas de paperclay.

Essa resistência e estabilidade que as fibras do papel oferecem à argila pode ser uma opção interessante para trabalhos que não serão queimados. Depois de seco o paperclay pode ser pintado a frio ou envernizado, apresentando uma durabilidade e resistência bem maiores que as massas cerâmicas sem a adição de papel.

Mas cabe ressaltar que depois de queimadas as fibras desaparecem, fazendo com que a peça produzida fique mais leve, mais porosa e consequentemente mais frágil.
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